sábado, 27 de junho de 2020

A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida. (John Dewey)

Eis aqui mais uma reflexão da aluna do 8ºB, Ana Luísa.
Esperamos, pois, que todos os cidadãos tomem consciência não só dos seus direitos, como também dos seus deveres, primando pela respeito por si e pelos outros, sejam mais responsáveis, para que TODOS JUNTOS  possamos regressar à escola em segurança.


Reflexão Final
 

     
Neste período de escola, vivemos uma nova realidade.
Tivemos de nos adaptar e de desenvolver novas competências e habilidades. Mas, claro, que nem tudo foi fácil! Foi preciso muito esforço, não só da nossa parte, mas também da parte dos professores. Tivemos de estudar por nós próprios e aprender através de nós mesmos. No entanto, acho que a parte que nos afetou mais foi o facto de não estarmos numa sala e podermos olhar uns para os outros e falar, conviver e crescer. Mas, apesar de tudo, dentro dos possíveis, acho que correu bem.  
Esta nova experiência fez-me ver que nós, por vezes, só damos valor às coisas, quando as perdemos, que só vemos o que nos faz falta, quando não o temos e que só vemos que as pessoas nos fazem falta, quando elas não estão presentes. 
No meu caso, acho que consegui aprender algumas coisas, mas não tanto como se estivesse na escola. 
Num caso mais específico, as aulas de português. As aulas foram interativas e as tarefas foram suficientes para não nos esquecermos dos conceitos e aprendizagens essenciais como as orações, as palavras e o mais importante a escrita, que nos faz imaginar e nos leva a colocar num lugar, onde a nossa opinião e os nossos pensamentos são vividos, não através das palavras, mas sim da forma como as escrevemos. 

Ana Luísa, nº5-8ºB


A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida. (John Dewey)

Na última aula síncrona de português, solicitou-se aos alunos que se pronunciassem de uma forma crítica, relativamente ao que foi o período de aulas em confinamento, avaliando-se a si próprios e a todos os intervenientes da Educação, nesta fase crítica.
Eis aqui uma reflexão de uma aluna do 8ºB, que se autoavaliou de uma forma um pouco diferente do habitual.
Temos esperança que os seus desejos se concretizem! Só esperamos que todos os cidadãos tomem consciência não só dos seus direitos, como também dos seus deveres, primando pela respeito por si e pelos outros, sejam mais responsáveis, para que TODOS JUNTOS possamos regressar à escola em segurança.

Aqui vai, então, a reflexão da Ana Rodrigues, aluna do 8ºB
  

Reflexão Final  



Com esta época de pandemia, refleti muito sobre a vida que tive lá fora, antes da quarentena.  
Vejo como era livre, sem o perceber! Acabei por reconhecer e sentir a falta que as pessoas fazem, no meu dia a dia. Aprendi a valorizar coisas que, antes, pareciam insignificantes. 
Espero que não tarde o dia de voltar para a escola. Espero, também, quando crescer, não esquecer o que passei, e lembrar-me desta situação, deste tipo de ensino, desta pandemia que nos apanhou desprevenidos, quando vir crianças a não querer ir para a escola, uma vez que, agora, é o único sítio onde queremos ir, onde queremos estar.  
Neste período, eu acho que mereço um 5, pois dei o meu melhor para entregar as tarefas com qualidade e dentro dos prazos estipulados.  Esforcei-me e empenhei-me, para me adaptar a um estudo mais autónomo. Apesar de tudo, tenho a plena consciência que cumpri com os meus deveres.  
Um bem-haja aos professores, que tentaram sempre manter a nossa Esperança em dias melhores, à Direção da Escola, que nos disponibilizou os meios, e aos Encarregados de Educação que, mais do que nunca, estiveram presentes e nos acompanharam neste caminho um pouco sinuoso. Os quatro grandes pilares da educação, uns com mais dificuldades que outros, falaram uma só voz, naquilo que é fundamental - a Educação!

Ana Beatriz Ferreira Rodrigues n°3 8°B 



quarta-feira, 24 de junho de 2020

«Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar”. Ruben Alves

Nestas circunstâncias adversas e atípicas, os professores, como « Guardiões da Esperança», mais do que ninguém, devem estimular os alunos  aos «vôos» mais ousados que se adaptem às suas características e capacidades. Os seus vôos, cheios de piruetas e hesitações, acabam por nos surpreender a TODOS!
Fica aqui mais uma Carta de Apresentação do  Francisco Oliveira, aluno do 8ºB, cujo vôo o vai levar a «Astrofísico». E, como Deus Quer, o Francisco Sonha, a Obra vai Nascer, não temos dúvidas!
                                     

Carta de Apresentação


                                                                         Francisco Rodrigues Oliveira
                                          (morada...)
                                                                         Código Postal – Cidade (...)
                            Telemóvel (...)

Diretor da Agência Espacial Europeia
8-10 rue Mario Nikis
757 38 Paris
Paris- França


Exmo. Senhor Diretor

Acabei de me graduar em Astrofísica, na Universidade de Cambridge. Sei que a vossa empresa é a melhor, a nível europeu,  porque explora e desenvolve técnicas avançadas, tudo em prol da exploração espacial. Gostava de testar os meus conhecimentos na estação espacial, para ajudar a exploração cósmica e porque, durante o meu percurso universitário, reuni-me com os melhores físicos de Cambridge, Oxford e Harvard, todos com a mais elevada instrução, para discutir e estudar teorias do cosmos e afins.
Gostaria de facultar mais informações, numa entrevista pessoal que, penso, será de mútuo interesse.
Subscrevo-me com a mais elevada consideração.

Muito Obrigado
Francisco Rodrigues Oliveira

Anexo Curriculum Vitae

"... a vossa empresa é a melhor, a nível europeu,  porque explora e desenvolve técnicas avançadas, tudo em prol da exploração espacial."
"todos com a mais elevada instrução, para discutir e estudar teorias do cosmos e afins".








quarta-feira, 17 de junho de 2020

«Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado». Ruben Alves


Mesmo em tempos de Pandemia e confinados em casa, a qual se transformou no local de trabalho para muitos, sobretudo professores, alunos e muitos encarregados de educação, é dever de todos nós, alimentar os sonhos e seguir em frente com prudência, respeito por nós e pelos outros, mas sobretudo caminhar com muita esperança.
Nestas circunstâncias adversas e atípicas, os professores, como « Guardiões da Esperança1», mais do que ninguém, devem estimular os alunos  aos «vôos» mais ousados que se adaptem às suas características e capacidades. Os seus vôos, cheios de piruetas e hesitações, acabam por nos surpreender a TODOS!
Fica aqui, uma Carta de Apresentação da Matilde Silva, nº12 , aluna do 8ºE, cujo vôo a vai levar a «personal trainer». E, como Deus Quer, a Matilde Sonha, a Obra vai Nascer2, não temos dúvidas!
1 Expressão de José Luís Peixoto atribuída aos professores.
2  Adaptação de um verso da «Mensagem» de Fernando Pessoa.


Carta de Apresentação


Matilde (...)  Silva   
Rua (...)
8 de junho de 2020 


Diretor do ginásio AKUAFIT 
Rua do Pinheiro 
Braga, 4705-629 


  Exmo. Senhor 


Acabo de receber o meu diploma de Desporto da Universidade  do Minho. Penso que, depois de toda a formação adquirida ao longo do curso,  possuo um forte espírito de liderança e posso ser uma Boa “Personal Trainer”.
Tendo em conta a grandeza e o prestígio do vosso Ginásio, penso estar à altura de demonstrar as minhas competências.  Por esse motivo, me candidato e estou certa que a minha admissão será do interesse mútuo. 
Solicito uma entrevista para mais informações que beneficiarão  o vosso interesse na minha contratação.

Subscrevo-me, com a mais elevada consideração. 
Cordiais cumprimentos

Matilde Silva
Anexo Curriculum Vitae


"... possuo um forte espírito de liderança e posso ser uma Boa
“Personal trainer”."
"Solicito uma entrevista para mais informações que beneficiarão  o vosso interesse na minha contratação".












sexta-feira, 12 de junho de 2020

“Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te”. Friedrich Nietzsche

No âmbito da disciplina de português, partilho a minha opinião sobre os valores da «Lealdade e Confiança». O meu texto, se verificarem, aborda as relações pessoais e interpessoais, focando-se numa realidade social, que se prende com as compras  online.
         Sou o Manuel Silva, nº13, do 8ºA e espero que estejam muito atentos às compras que fazem através da internet.


Os valores da Lealdade e Confiança

Lealdade e Confiança. Duas palavras distintas, mas que, no fundo, convergem numa relação de reciprocidade. Podemos até dizer que a lealdade é a base da confiança. A Lealdade e a Confiança são valores essenciais na sociedade e em relações pessoais e interpessoais. 
No nosso quotidiano, por exemplo, não esperamos que os nossos amigos ou as pessoas que nos são mais próximas, como os nossos pais ou irmãos, nos enganem. Isso significa que temos confiança, que essas pessoas nos são leais. Mas podemos aplicar estes valores, por exemplo, quando emprestamos a nossa bicicleta a um amigo. Acreditamos que a cuidará como se fosse sua e que a irá devolver. Outro exemplo de lealdade, no nosso quotidiano, pode ser quando confiamos um segredo a alguém e acreditamos que essa pessoa nos vai ser leal e que vai manter esse segredo. Não esperamos, por exemplo, que quebre essa confiança que depositamos nela e que vá contar algo que queríamos manter só nosso. 
Num campo mais social, podemos dar o exemplo de uma compra online. Nós temos de acreditar que a pessoa a quem nós fizemos a compra vai ser leal connosco e a vai entregar devidamente e com todo o cuidado, porque nós confiamos nela. Se nós não lhe déssemos a confiança de nos entregar o produto depois de termos pago, o processo da compra nem ia acontecer, por isso nós temos de aprender também, nestes casos, em quem podemos confiar, mesmo quando a compra é feita sem conhecermos o nosso interlocutor. Nestes casos, eu não acho que haja falta de lealdade e de confiança. Neste mundo, que cada vez se torna mais virtual, há muitos burlões online, no “MarketPlace” do facebook, ou mesmo no OLX, que se aproveitam da confiança das pessoas para lucrarem, (felizmente, praticamente todas as pessoas que são burladas nesses serviços, comunicam outros grupos de vendas, que esse vendedor não é confiável, o que ajuda a prevenir mais roubos), mas, por outro lado, cada vez há mais lojas confiáveis e seguras na internet, quevendem todo o tipode produtos e talvez mais baratos até. 
Basta olharmos para o significado destas duas palavras para percebermos que é difícil separarmos uma da outra. Quando sentimos que podemos confiar em alguém, é porque acreditamos na sinceridade e na qualidade de caráter do outro. A quebra destes dois valores origina muitas vezes sentimentos de tristeza e desilusão, algo que ninguém gosta de sentir em relação, sobretudo, às pessoas que lhe são mais próximas. 

Manuel Silva nº13 - 8ºA

"...nós temos de aprender também, nestes casos, em quem podemos confiar, mesmo quando a compra é feita sem conhecermos o nosso interlocutor".
"Neste mundo, que cada vez se torna mais virtual, há muitos burlões online, no “MarketPlace” do facebook, ou mesmo no OLX, que se aproveitam da confiança das pessoas para lucrarem..."







terça-feira, 9 de junho de 2020

Cada vez gosto mais de ser português e cada vez tenho mais orgulho no meu país. (...) Para mim, Portugal é central e muito grande. António Lobo Antunes

Amanhã, dia 10 de junho, celebra-se o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades e ainda o Dia da Língua Portuguesa.
 Foi, neste dia, que morreu Camões, no ano de 1580.
Apesar de, nos primeiros anos da República, ser um feriado exclusivamente municipal, a 29 de agosto de 1919, através do Decreto 17.171, passou a consagrar-se o dia 10 de junho como feriado nacional.
Luís Vaz de Camões é a maior referência da literatura portuguesa. Inspirou-se nos clássicos gregos e romanos para a composição da sua grande obra, “Os Lusíadas”.
Por muito que a sua vida tenha sido sofrida e atribulada, o poeta notabiliza-se por uma educação requintada, que lhe permitiu estabelecer o contacto íntimo e inspirativo com as referências da poesia de então.
Imortalizou-se pela sua obra que se tornou intemporal e universal.


Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o Mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem (se algum houve), as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e, enfim, converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto,
que não se muda já como soía.

Luís Vaz de Camões

 "Em 29 de agosto de 1919 (...), passou a consagrar-se o dia 10 de junho como feriado nacional.

"Luís Vaz de Camões é a maior referência da literatura portuguesa".


segunda-feira, 8 de junho de 2020

Projetos conjuntos têm mais chance de sucesso quando se beneficiam de ambos os lados. Eurípedes.

As turmas do 4º ano do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste aderiram ao projeto "Conhecer Portugal", uma iniciativa do Agrupamento da Amareleja, sendo-lhes solicitado um trabalho sobre as cidades onde se insere o Agrupamento. Assim, foi elaborado este PowerPoint pelas turmas de Braga e Barcelos.


terça-feira, 2 de junho de 2020

Para estar junto não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro. Leonardo da Vince

No âmbito da disciplina de português, compartilho a minha opinião sobre o tema «Companheirismo e Cooperação». O meu texto, se verificarem, é uma permanente interrogação! A minha professora diz-nos que essas interrogações são perguntas de retórica, cuja finalidade é levar-nos a refletir.

Eu sou a Íris Andrade do 8ºE e convido-vos a refletir comigo!

 

 

A humanidade, cada vez mais, se demonstra acabada, estragada, «um copo partido» ou, como os internautas gostam de chamar, «uma rachadura num universo». E porquê? Porque a humanidade está a falhar, o que falta? O que está errado? Esses problemas derivam de muitos assuntos polémicos e outros, um deles é a falta de companheirismo e cooperação, que nada mais é que o comportamento de modo bondoso e leal entre duas ou mais pessoas, algo simples, não é? Sim, sem dúvida, é algo simples. Então, porquê complicar o que podia ser tão fácil? É bem, por esse motivo, que a humanidade está aqui, para complicar cada vez mais.

O mais engraçado é que, quando estamos a estruturar uma critica e a partilhamos, temos o triste hábito de dizer «A sociedade é…», mas esquecemo-nos que fazemos parte dessa mesma sociedade. Então, o que estás a fazer para cooperares com um certo grupo de pessoas? O que eu estou a fazer?  Quando criticamos as faltas de valores na sociedade, nós mesmos estamos a faltar com esses valores, companheirismo e cooperação, pois sempre achamos que os outros é que têm de cooperar e entender os nossos interesses, sempre esperamos isso e, quando alguém tem uma opinião diferente, é sempre criticada e julgada à base de argumentos ofensivos e, por isso, desnecessários. Para que não haja esse tipo de descuidos, eu acredito que o melhor a fazer é ser mais confiante em si mesmo, pois essa confiança vai trazer-nos mais segurança. O sujeito, confiante de si, sabe que, mesmo que aconteçam  atos de ausência de companheirismo e cooperação, ele não faltará a esses valores, se cooperar com interesse na opinião de outro sujeito e, juntos,  tentarem encontrar pontos de concordância, que auxiliem na busca de um mundo melhor. 

          Acredito que a sociedade (incluindo-me) ainda não está preparada para receber uma «bomba» de pensamentos à base da emoção e do companheirismo, pois sempre acreditamos que o racionalismo e o individualismo eram, e continuam a ser, os valores que nos tornaram memoráveis durante séculos. Mas para onde é que, na maioria das vezes, esses “valores” levaram as pessoas? A lado nenhum, porque parece que estamos na "estaca zero"! Nós  precisamos de TODOS para construir Harmonia. Então, eu pergunto:  Vale mesmo a pena viver uma vida individualista?  

 

Íris Andrade nº5 8 E                                                                              


Nota:  Todas as informações, que me ajudaram a estruturar esta opinião, foram retiradas do livro «Está tudo f*dido» de Mark Manson, Cap. 3, em destaque quanto a este tema. A situação atual que vive os EUA veio reforçar , ainda mais, esta minha preocupação!


" Nós  precisamos de TODOS para construir Harmonia".