sábado, 25 de abril de 2020

25 de Abril - Dia da Liberdade







                                    Esta é a madrugada que eu esperava
                                    O dia inicial inteiro e limpo
                                    Onde emergimos da noite e do silêncio
                                    E livres habitamos a substância do tempo

                                                               Sophia de Mello Breyner Andresen

quarta-feira, 22 de abril de 2020

“Só aquilo que somos realmente tem o poder de nos curar”. Carl Jung


Mais um texto de opinião, resposta a um desafio do Grupo IV,  Expressão Escrita, do teste de avaliação que decorreu do estudo do conto, de José Gomes Ferreira, « Parece impossível, mas sou uma nuvem», abordado ainda em aulas presenciais.
Fica aqui a opinião da Letícia Loureiro, aluna nº10, do 8ºE.


Agradar aos Outros... Eis a questão!


         Agradar aos outros pode ser visto como algo bom, ou algo mau que não devemos fazer.
         Eu considero que não devemos obrigar-nos a agradar aos outros, pois isso não está certo e significa que não conseguimos aceitar quem somos, como somos, com os nossos defeitos e qualidades. Sabemos que esta aceitação  demora tempo a fazer, porém, na minha opinião, devemos aceitarmo-nos e não nos compararmos aos outros, pois cada um é um ser diferente, único e especial.
         É certo que nem sempre nos conseguimos aceitar e gostar de nós mesmos, pois a sociedade impõe padrões nos quais, muitas vezes, não encaixamos. Mas, independentemente disso, não devemos tentar agradar aos outros, visto que nunca conseguimos agradar a todos. Então, no meu ponto de vista, devemos agradar primeiro a nós próprios, tal como somos, sem mudar por nada, nem por ninguém pois,  se não formos nós a gostar de nós mesmos, quem será?
         É certo que existem vantagens e desvantagens nesta atitude de agradar aos outros. Algumas das vantagens relacionam-se com o facto de sermos aceites, com mais facilidade, não sofrendo, por exemplo, de bullying, ou, então, será mais fácil arranjar amigos e enquadrarmo-nos num grupo. No entanto, existem também muitas desvantagens, pois, ao termos amigos que não conhecem realmente quem somos, vamos rodear-nos de pessoas que não conhecem verdadeiramente o nosso «eu» e, provavelmente, não iriam gostar de quem realmente somos. Então, iremos sofrer de baixa autoestima e vamos estar sempre a compararmo-nos a outros e a  desiludirmo-nos constantemente.
         Para concluir, penso que não devemos agradar aos outros. Em vez disso, agradar a nós mesmos, aceitarmo-nos como somos, pois todos temos defeitos e qualidades. Devemo-nos orgulhar das nossas conquistas, aperfeiçoar sempre os nossos defeitos, mas, acima de tudo, sermos quem efetivamente somos.

Letícia Loureiro- 8ºE



" devemos ser quem efetivamente somos"




sexta-feira, 17 de abril de 2020

Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seus semelhantes. Albert Schweitzer

Numa altura difícil em que as aulas são «lecionadas» à distância, devido à pandemia do COVID 19, é pertinente refletirmos sobre o papel de toda a comunidade escolar. No último teste de avaliação ainda presencial, no 2º Período, foi sugerido aos alunos, no Grupo IV, que elaborassem um artigo de opinião relacionado com normas para promover uma boa convivência na escola.
Fica aqui mais um texto, do aluno nº7, João Loureiro, do 8º A, que se pronuncia desta forma.

O Respeito é TUDO!


Na comunicação social, temos ouvido notícias de algumas escolas que, no nosso país, atravessam momentos difíceis, relacionados com a agressões a professores.
Na minha opinião, estes atos lamentáveis devem-se à grande falta de respeito que alguns alunos e alguns encarregados de educação demonstram por quem exerce um papel muito importante na formação e educação de futuros cidadãos.
Também assistimos, frequentemente, a atitudes entre colegas da mesma escola que, no meu ponto de vista, são desprezíveis. Estou a falar do «Bullying» que, em muitos casos, leva a situações limites. Há crianças/adolescentes que se matam, devido ao gozo que sofrem, por parte de colegas. O «Bullying» consiste na pressão que um, ou vários alunos, exercem num aluno mais fraco, mais tímido, que não tem capacidades para se defender. Essa pressão gera muito sofrimento, muitos problemas psicológicos, e traz grandes traumas  a quem é vítima.
Vemos, também, muitas vezes, um grande desrespeito pelos funcionários, a quem alguns alunos tratam como meros empregados, que estão ali para satisfazer as suas «birras». Este tratamento, penso, é lamentável.
Penso que é tempo de se repensar estes casos que, felizmente, são uma pequena minoria, e valorizar ainda mais o papel da escola. A escola, na minha opinião,  deveria ser o local onde o RESPEITO seria a palavra de ordem.  Respeitar todos os membros da comunidade escolar e cumprir as regras de uma boa convivência, baseadas no respeito mútuo, é o IDEAL!

João Loureiro



quarta-feira, 15 de abril de 2020

O difícil não é imitar a grandeza com a desmesura. O difícil é que a alma não seja anã. Vergílio Ferreira


Hoje, deixa-se aqui uma opinião da Matilde Silva, aluna nº12, do 8ºE.
Esta reflexão resulta de um desafio de escrita, ( Será que dar opiniões nas quais não se acredita terá vantagens? Será que viver para agradar aos outros é positivo, ou trará desvantagens?) colocado no Grupo IV, do último teste de avaliação, decorrente do estudo do conto «Parece impossível, mas sou uma nuvem», de José Gomes Ferreira.
Então, aqui vai o texto. Em tempos difíceis, precisamos de ser firmes, convictos e ouvir a voz do Bom Senso.



Devemos Ser quem somos


Há atitudes que sempre me fizeram muita confusão. É o facto de se querer agradar a todos.
Na minha opinião, isso é ridículo. Uma pessoa deve ser o que é e dizer o que pensa. Não devemos dizer coisas com as quais não concordamos, apenas para agradar aos outros. Todos nós temos o direito de dizer o que pensamos e o que somos, sem medos do que vão pensar e achar. Desde que o façamos com educação, não vejo mal nenhum em se discordar.
Penso que as vantagens em agradar aos outros são poucas e óbvias. As pessoas poderão ficar felizes, pois dizem o que os outros querem ouvir. Ficarão, provavelmente, com a ideia de que comunhamos da mesma opinião, mas, secretamente, atrevo-me a pensar que se ficam a rir daquilo que nos leva a concordar, apenas  para as fazer felizes.
Quanto às desvantagens, estas são enormes. Ficamos tristes, por não dizer aquilo que verdadeiramente pensamos, pois, assim, os outros nunca chegarão a conhecer a nossa verdadeira essência, como seres humanos. Sou de opinião que são as diferenças que nos enriquecem e as partilhas de ideias são muito saudáveis.
Para concluir, penso que devemos ser quem somos, não ter medo, não valorizar o que vão dizer de nós. Se não formos nós prórios, ninguém o será por nós. Os verdadeiros amigos aceitam-nos tal como somos, com os nossos defeitos e virtudes, e até nos ajudam a corrigir alguns defeitos. Entre amigos, é assim que as coisas acontecem.

Matilde Silva, 8ºE




terça-feira, 14 de abril de 2020

" Quando o mar está calmo, qualquer um pode ser timoneiro". Públio Siro


Inicia o 3º Período em circunstâncias absolutamente atípicas, à semelhança do término do 2ºPeríodo. Continuamos confinados aos espaços da nossa casa, porque a Saúde Pública e o Bem Comum são, agora, grandes prioridades, devido à Pandemia do Covid 19, que é muito séria e está longe de se eliminar!
Em todo o mundo, já verificamos muitos investigadores e cientistas comprometidos e empenhados na descoberta da bendita vacina que nos tornará imunes a este vírus traiçoeiro. Entretanto, convém continuarmos com os comportamentos reveladores de civismo e de respeito por nós e pelos outros! Temos assistido a algumas atitudes  que envergonham a nossa comunidade, porém, devemos alimentar a ESPERANÇA e esperar que essas pessoas recuperem o Bom Senso e compreendam o que é prioritário!

A equipa da Biblioteca escolar deixa aqui um texto do aluno nº20, Renato Ribeiro, da turma B, do 8º ano!
Aqui, ele mostra-nos o Mar, as suas vantagens, mas também as suas desvantagens...
Olhemos o Mar, para quem vive longe dele, com os olhos do Renato, então...

O MAR

O mar é um elemento relaxante, mas um  sítio perigoso ao mesmo tempo. Quando tem pouca agitação, é bom para estarmos ao sol, dentro de um barco, como se estivessemos no meio do deserto. É bom estar na areia a ouvir o murmurar do mar, ou abeirarmo-nos dele e dar um grande mergulho.
Para os surfistas, a calma do mar não é agradável, pois eles gostam de sentir a adrenalina do mar agitado. Para os pescadores, o ideal é a calmaria do mar, pois não correm tantos perigos ao enfrentar aquela carpete imensa de azul esverdeado.
É verdade que um pescador, mesmo em noites muito agitadas e perigosas, «atira-se» àquele  mar sem fim para, às 7h da manhã, estar a ganhar os seus trocos que, muitas vezes, servem para a manutenção dos seus barcos. Acham que os surfistas pensam nas consequências, quando fazem peito àquelas ondas bem maiores do que girafas? Eu não sei, mas, na minha opinião, claramente que a resposta é não! Eles, no momento, querem é bater recordes e sentir a emoção, a adrenalina, no seu simples brinquedo que é a prancha. Só no fim é que eles pensam nos riscos que correram.
O Mar, na minha opinião, não é certamente um sítio para o dia a dia, mas uma simples tarde, passada junto dele, é capaz de nos dar energia para uma semana inteira!

Renato Ribeiro

"Para os pescadores, o ideal é a calmaria do mar, pois não correm tantos perigos ao enfrentar aquela carpete imensa de azul esverdeado".