quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Se tiverem de se perder, percam-se numa biblioteca... 😊


Tínhamos de divulgar esta obra! 


É, de facto, uma estranha e mágica história do senhor Vivaldo Bonfim, um escriturário entediado que leva romances e novelas para a repartição de finanças onde trabalha.

Um dia, enquanto finge trabalhar, perde-se na leitura e desaparece deste mundo.  

Esta é a sua verdadeira história — contada na primeira pessoa pelo filho, Elias Bonfim, que irá à procura do seu pai, percorrendo grandes clássicos da literatura...

Aqui vão dois excertos, para estimular a leitura, desta fantástica obra, de Afonso Cruz! 
 

« (...)“Há inúmeros lugares onde um ser humano se pode perder, mas não há nenhum tão complexo como uma biblioteca. Mesmo um livro solitário é um local capaz de nos fazer errar, capaz de nos fazer perder. Era nisto que eu pensava enquanto me sentava no sótão entre tantos livros.” (Pág. 28).


“Atravessar a Rússia significa percorrer onze fusos horários. Quando numa ponta do país é de dia, a outra é de noite. A Rússia é como a alma humana. Se tem um lado luminoso, é porque a outra ponta está no escuro. Somos todos feitos desta estranha mistura de fusos horários. (Pág. 86).






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