Ainda
no âmbito do «Estudo em Casa», dirigida aos alunos do 7º e 8º anos, e a
propósito de um excerto da obra, «A história de uma gaivota e do gato
que a ensinou a voar», de Luís de Sepúlveda, aqui está mais
uma resposta, da aluna Lara
Martins, nº19, do 8ºB, ao desafio proposto, com as correções inerentes à pontuação,
sintaxe e alguns aperfeiçoamentos a nível da «organização e coesão textual».
Valores...
Há obras literárias que nos enchem o coração.
Por vezes, quanto mais simples, mais lindas!
“A história de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar”, de Luís de Sepúlveda, é um exemplo do que acabo de dizer. É história fabulística, pois a ação centra-se numa gaivota, chamada Kengahe e num gato, cujo nome é Zorbas. Na minha opinião, a simplicidade desta história transmite-nos valores lindos e profundos que devemos preservar. A forma como nos desperta para os problemas ambientais e para a importância da aceitação do outro é, sem dúvida, diferente e original. O autor desta obra aborda o tema da poluição de uma forma simples e perceptível.
Na minha perspetiva, a gaivota encontrou alguém que foi capaz de criar e proteger o seu ovo. Pediu ao gato que, logo que a gaivotinha nascesse, a ensinasse a voar! É, sem dúvida, preciso coragem. Um gato a ensinar uma gaivota a voar? Como se pode ensinar a fazer algo que nunca fizemos antes? Acho que entra aqui também a coragem, o grande sentido de responsabilidade e o cumprimento da promessa que Zorbas assume no momento em que Kengah está a morrer. Zorbas foi muito corajoso e persistente ao ensinar uma pequena gaivota a voar. Esta responsabilidade é algo muito admirável nesta história, pois, sem ela, acho que não teríamos uma história tão bonita. O gato cuidou tão bem dela e foi tão dedicado, persistente e protetor que conseguiu ensinar a pequena gaivota a voar.
Acho que a mensagem principal é a amizade, pois Ditosa, a gaivotinha, inicialmente, dissera que seria impossível ela um dia voar, mas o gato nunca desistiu de a ajudar até que, um dia, conseguiu. Também acho que é uma história que nos ensina à aceitação da diferença do outro e que todos nos podemos relacionar.
Lara Martins, nº19, 8ºB
"Também acho que é uma história que nos ensina à aceitação da
diferença do outro e que todos nos podemos relacionar".
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