Ainda no âmbito do «Estudo em Casa», dirigida aos alunos do 7º e 8º anos, e a propósito de um excerto da obra, «A história de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar», de Luís de Sepúlveda, a professora titular de Português, neste ensino à distância, considerou importante o aprofundamento das técnicas de escrita do texto de opinião, tendo lançado este desafio a todas as suas turmas do 8º ano, relativamente aos muitos temas/valores subjacentes à obra abordada na aula televisiva.
Assim, ao desafio proposto à turma do 8ºA, o aluno nº1, Afonso Silva, respondeu da seguinte maneira ao tema «Lealdade e Confiança». Aqui vai, então, o texto com as devidas correções e um ligeiro aperfeiçoamento.
Lealdade e Confiança
Lealdade e confiança são palavras muito sábias e profundas. A palavra lealdade, inicialmente, designava alguém em quem era possível confiar e que cumpria as suas obrigações legais, ou seja, alguém que não falha com os seus compromissos, demonstrando responsabilidade, honestidade, retidão, honra e decência. A confiança, na minha opinião, vem naturalmente com a lealdade, ou seja, quem é leal também é de confiança, porque confia em si mesmo, quando cumpre os seus compromissos e, a partir da autoconfiança, passa também a confiar em outra pessoa.
Na sociedade temos vários exemplos destes nobres valores, como os profissionais de saúde que estão a cumprir a sua missão da melhor forma possível, sendo leais com o país, cujo povo português, na minha perspetiva, também está a ser leal com eles. Este é um dos exemplos mais atuais, mas também temos exemplos, já bem antigos, como os marinheiros que foram em busca de terras, com pouca orientação e, mesmo assim, aventuraram-se, porque tinham a confiança de que o país estava com eles e não queriam ser desleais com ele. No meu ponto de vista, estes valores nobres e intemporais devem ser aplicados em atitudes práticas da vida. Penso que, primeiramente, devemos ser honestos connosco, para lidarmos sempre com a verdade, assumindo os nossos erros. Devemos apenas prometer o que podemos cumprir, e ter atitudes corretas às quais não damos muita importância, mas não passam despercebidas, porque a forma como atuamos é a forma como pensamos.
Pediram-me para falar apenas destes dois valores, mas, os que devemos respeitar e guardar para a vida, são muitos mais. Não existe ninguém perfeito, mas podemos ser cada vez melhores, basta “trabalhar” e “investir” em nós próprios.
Afonso Ricardo Ferreira Silva - Nº1 - 8A
"Não existe ninguém perfeito, mas podemos ser cada vez melhores, basta
“trabalhar” e “investir” em nós próprios".
"A confiança, na minha opinião, vem naturalmente com a lealdade..."
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