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um texto de opinião, resposta a um desafio do Grupo IV, Expressão Escrita, do teste de avaliação que decorreu do estudo do conto, de José Gomes Ferreira, « Parece impossível, mas sou uma nuvem», abordado ainda em aulas
presenciais.
Fica
aqui a opinião da Letícia Loureiro, aluna
nº10, do 8ºE.
Agradar aos Outros... Eis a
questão!
Agradar aos outros pode ser
visto como algo bom, ou algo mau que não devemos fazer.
Eu considero que não devemos
obrigar-nos a agradar aos outros, pois isso não está certo e significa que não
conseguimos aceitar quem somos, como somos, com os nossos defeitos e
qualidades. Sabemos que esta aceitação
demora tempo a fazer, porém, na minha opinião, devemos aceitarmo-nos e
não nos compararmos aos outros, pois cada um é um ser diferente, único e especial.
É certo que nem sempre nos
conseguimos aceitar e gostar de nós mesmos, pois a sociedade impõe padrões nos
quais, muitas vezes, não encaixamos. Mas, independentemente disso, não devemos tentar agradar aos outros, visto que nunca conseguimos agradar a todos. Então,
no meu ponto de vista, devemos agradar primeiro a nós próprios, tal como somos,
sem mudar por nada, nem por ninguém pois,
se não formos nós a gostar de nós mesmos, quem será?
É certo que existem vantagens e
desvantagens nesta atitude de agradar aos outros. Algumas das vantagens
relacionam-se com o facto de sermos aceites, com mais facilidade, não sofrendo,
por exemplo, de bullying, ou, então, será mais fácil arranjar amigos e
enquadrarmo-nos num grupo. No entanto, existem também muitas desvantagens,
pois, ao termos amigos que não conhecem realmente quem somos, vamos rodear-nos
de pessoas que não conhecem verdadeiramente o nosso «eu» e, provavelmente, não
iriam gostar de quem realmente somos. Então, iremos sofrer de baixa autoestima
e vamos estar sempre a compararmo-nos a outros e a desiludirmo-nos constantemente.
Para concluir, penso que não devemos
agradar aos outros. Em vez disso, agradar a nós mesmos, aceitarmo-nos como
somos, pois todos temos defeitos e qualidades. Devemo-nos orgulhar das nossas
conquistas, aperfeiçoar sempre os nossos defeitos, mas, acima de tudo, sermos
quem efetivamente somos.
Letícia Loureiro- 8ºE
" devemos ser quem efetivamente somos" |
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