quarta-feira, 22 de abril de 2020

“Só aquilo que somos realmente tem o poder de nos curar”. Carl Jung


Mais um texto de opinião, resposta a um desafio do Grupo IV,  Expressão Escrita, do teste de avaliação que decorreu do estudo do conto, de José Gomes Ferreira, « Parece impossível, mas sou uma nuvem», abordado ainda em aulas presenciais.
Fica aqui a opinião da Letícia Loureiro, aluna nº10, do 8ºE.


Agradar aos Outros... Eis a questão!


         Agradar aos outros pode ser visto como algo bom, ou algo mau que não devemos fazer.
         Eu considero que não devemos obrigar-nos a agradar aos outros, pois isso não está certo e significa que não conseguimos aceitar quem somos, como somos, com os nossos defeitos e qualidades. Sabemos que esta aceitação  demora tempo a fazer, porém, na minha opinião, devemos aceitarmo-nos e não nos compararmos aos outros, pois cada um é um ser diferente, único e especial.
         É certo que nem sempre nos conseguimos aceitar e gostar de nós mesmos, pois a sociedade impõe padrões nos quais, muitas vezes, não encaixamos. Mas, independentemente disso, não devemos tentar agradar aos outros, visto que nunca conseguimos agradar a todos. Então, no meu ponto de vista, devemos agradar primeiro a nós próprios, tal como somos, sem mudar por nada, nem por ninguém pois,  se não formos nós a gostar de nós mesmos, quem será?
         É certo que existem vantagens e desvantagens nesta atitude de agradar aos outros. Algumas das vantagens relacionam-se com o facto de sermos aceites, com mais facilidade, não sofrendo, por exemplo, de bullying, ou, então, será mais fácil arranjar amigos e enquadrarmo-nos num grupo. No entanto, existem também muitas desvantagens, pois, ao termos amigos que não conhecem realmente quem somos, vamos rodear-nos de pessoas que não conhecem verdadeiramente o nosso «eu» e, provavelmente, não iriam gostar de quem realmente somos. Então, iremos sofrer de baixa autoestima e vamos estar sempre a compararmo-nos a outros e a  desiludirmo-nos constantemente.
         Para concluir, penso que não devemos agradar aos outros. Em vez disso, agradar a nós mesmos, aceitarmo-nos como somos, pois todos temos defeitos e qualidades. Devemo-nos orgulhar das nossas conquistas, aperfeiçoar sempre os nossos defeitos, mas, acima de tudo, sermos quem efetivamente somos.

Letícia Loureiro- 8ºE



" devemos ser quem efetivamente somos"




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